O impacto da campanha Bola na Rede

O impacto da campanha Bola na Rede

A reunião de encerramento simbólico da Campanha Bola na Rede/RENAS – Um Gol pelos direitos das crianças e adolescentes aconteceu na segunda, dia 05, e reuniu grande parte do Comitê do Rio de Janeiro.

Com os corações e lábios cheios de alegria e gratidão, os membros do comitê fizeram análises dos grandes legados que a campanha deixou, não só para os mais de 22.000 abordados, mas, principalmente para os voluntários, igrejas e organizações participantes das ações nas ruas durante os jogos olímpicos.

Pr. Remy Damasceno, membro do Comitê pela Convenção Batista Brasileira, destacou alguns legados da campanha: “fortalecimento da RENAS Rio que estava debilitada e agora tem um grupo forte e desejoso por trabalhar unido; o grande envolvimento das igrejas. A RENAS Rio conseguiu dialogar com as igrejas, movimentá-las, trazer para elas a temática da violência contra as crianças e a possibilidade de proteção; a inserção que a RENAS teve com o poder público. A RENAS foi convidada a participar (do Comitê de Megaeventos). Isso abre uma porta de continuidade, de ser uma interlocutora junto ao poder público para pensar as políticas sobre as crianças e adolescentes; a participação das instituições, das pessoas que fomentaram novas ações e perspectivas.  Em nível pessoal, a alegria de conhecer gente boa. A alegria de participar de uma coisa significativa. A campanha da forma como ela se estrutura, por meio do vacinação, é extremamente inteligente e interessante. Com uma boa receptividade, com uma possibilidade real de conscientização.

Luciana Falcão, da Lifewords/Projeto Calçada, destacou que “a campanha traz muitas respostas e também perguntas. Traz muita reflexão. Acho que foi um privilégio como Lifewords-/Projeto Calçada participar. Cumprir uma das nossas missões e vocação, que é promover o direito da criança e do adolescente. Como projeto a gente trabalha na restauração emocional das crianças. Essas crianças que foram abusadas de várias maneiras. Mas na campanha a gente fez uma ação de prevenção. Estar indo lá e dizer para a sociedade que tem um jeito diferente de se tratar crianças, um jeito digno, um jeito cristão, um jeito humano. Estamos fazendo uma defesa dos direitos humanos para essas crianças.”

A Campanha Bola na Rede apresentou impacto significativo em igrejas, como a Igreja Batista Peniel da Ilha do Governador, representada por Cláudia Santos: “todos cooperaram para que alcançássemos nosso objetivo de estar levando essa conscientização para o Rio e os estrangeiros. Estou muita alegre de ter participado e de ver a igreja participando com alegria e com entendimento. Os próprios adolescentes e crianças entenderam que precisam ser defendidos e questionaram os próprios adultos, tanto nas ruas, quanto dentro da igreja.”

Fátima Valin, da Primeira Igreja Batista de Vila Valqueire , ressalta “a oportunidade de levar pra igreja esse tema. É um tem a difícil, não é um tema fácil. Mas, você conseguir ver fluindo nos murais da igreja, pessoas levando folder pra casa, tomando conhecimento que isso existe. Especificamente na minha igreja houve uma grande visibilidade. Levamos as pessoas a orarem, mas também participarem das ações.”

Impacto em bairros e comunidades

Ficamos muito felizes de termos participado. Fomos chamados como Cadi-Maré, mas pela proximidade da igreja, envolvemos também a igreja. Fizemos uma grande vacinação na igreja, num dia de culto. Saímos na comunidade, no Morro do Timbaú. Envolvemos as crianças da comunidade, na Praça XV e Copacabana. Nossas crianças e adolescentes compraram a ideia, vestiram a camisa. As ações fora da comunidade marcaram. Mas, ações que fizemos dentro da comunidade falaram dentro dos corações das nossas crianças e adolescentes”, contou Mônica Tinoco, integrante do Cadi-Maré e pastora na Igreja Batista Central de Bonsucesso.

Luiz Simplico expressou o impactou da conscientização: “a campanha pra Mesquita representa um marco de mudança comportamental tanto das lideranças religiosas, como das crianças e dos jovens. Fico feliz de ter sido bem recebido! Parabenizo toda a equipe, pela maneira como receberam os voluntários, pela estrutura e pela comunicação.”

Impactos pessoais

“Foi surpreendente! É um privilégio estarmos participando. Nós é que somos abençoados, conhecemos pessoas maravilhosas e participamos de um movimento que é de Deus. Tanto é que ele fez acontecer isso do nada. Da maneira que estávamos antes e o resultado final! Deus agregou as pessoas certas, as organizações certas no último instante. Os números foram absurdamente surpreendentes. Quando falávamos de ter uma meta de 10.000 pensávamos se íamos conseguir. E quase 20.000… muita alegria!”, expressou Pr. Amilcar Santos, da Igreja Batista Soul.

Maria Lúcia, membro do comitê e da Igreja Metodista Livre de Jacarepaguá, disse que “foi uma experiência bem diferente. Ver a receptividade das pessoas que a gente abordava interessadas. Superou as minhas expectativas. Como grupo, tivemos bastante convívio, estreitamos laços. Foi muito especial.”

Nascimento, que atuou como articuladora regional da campanha para os jogos do Rio salientou a importância de todas as pessoas envolvidas: “meu sentimento é de missão cumprida. É de ver que a missão que Deus me confiou neste tempo foi feita e foi feita com excelência. Com a participação de várias pessoas, igrejas, instituições e organizações. Vocês merecem uma medalha de ouro! E, que o Senhor possa cada vez mais expandir o Reino dele, por onde a igreja do Senhor estiver presente.”

Para o comitê, Jovani deixou uma mensagem de gratidão e desafio: “eu deixo um recado de que a luta continua pra gente. E que a campanha Bola na Rede pode nos ensinar esse movimento que o corpo de Cristo pode fazer. Para a RENAS Rio é um momento de recomeçar, de renascer. Um momento de estar desenvolvendo novos projetos, novas ações. Alcançar o maior número de igrejas. Tem muito trabalho ainda para ser feito, onde a RENAS Rio pode desenvolver. Tem um campo imenso ainda para avançar!”, disse Jovani, que ainda respondeu com sorriso nos lábios ao ser perguntada sobre a possibilidade de ser articuladora em nova campanha: “se Deus me enviar eu irei. Essa sempre é a minha posição. Se essa for a vontade de Deus, eu sempre respondo: eis-me aqui.”

O trabalho de sensibilização não terminou na Olimpíada e nem vai terminar na Paralimpíadas. A luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes é uma temática de constante comunicação, sensibilização e conscientização. Seja em grandes ou pequenos eventos, o poder de uma rede, como a Rede Evangélica Nacional de Ação Social (RENAS), pode gerar grandes resultados.

– Por Juliana Gonçalves, assessora de comunicação da BNR

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– Veja mais fotos de momentos da campanha na página da BNR no Facebook.

 

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