Bíblia de Estudo reúne uma série de recursos como 40 mil notas de rodapé e introdução a cada um dos 66 livros bíblicos, com o pensamento de Martinho Lutero. Em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante, a Sociedade Bíblica do Brasil tem o objetivo de estimular no leitor a reflexão sobre o legado trazido pela Reforma Protestante e, especialmente, resgatar as raízes deste movimento, ao destacar a centralidade da Bíblia para a fé e a vida cristãs.
A Reforma foi um movimento iniciado na Alemanha no século 16 por Martinho Lutero e, entre seus méritos, possibilitou a redescoberta da mensagem da Bíblia para ser ouvida, refletida, cantada, estudada, ensinada e pregada em família e comunidade. Também buscou comunicar a mensagem da Bíblia de maneira compreensível. Antes registrada em latim e em alguns poucos dialetos germânicos de domínio restrito, a Bíblia completa foi traduzida por Lutero e lançada em 1534, sendo tão bem aceita que unificou a língua alemã.
Outro aspecto importante da Reforma foi o de ter aproveitado a tecnologia da época para difundir a mensagem bíblica. Por séculos, a Bíblia vinha sendo copiada manualmente, até que, entre 1450 e 1560, Gutenberg desenvolveu a prensa com tipos móveis. Em 1522, o Novo Testamento traduzido por Lutero foi publicado com essa tecnologia, o que diminuiu os custos e acelerou o processo de difusão do Livro Sagrado na língua do povo.
“Para a Bíblia de Estudo da Reforma, adotou-se a consagrada edição Almeida Revista e Atualizada (RA). Fiel aos originais e uma das traduções preferidas pelos leitores, a RA segue a divisão padrão de capítulos e versículos e traz vários subtítulos que ajudam o leitor a visualizar rapidamente o conteúdo das divisões/seções do texto bíblico. Nesta edição, o texto bíblico aparece disposto em duas colunas, com divisão por parágrafos.” – esclarece SBB.
Fonte: SBB