O Pão de Cada Dia
Quero de tudo que o poder traz,
Mas, se cada dia tem o seu mal…
Que venha só minha porção de sal;
Deve ser este o preço da paz.
Eu não sei, de fato, do que preciso:
Eu quero o mundo; quero o fundo;
Só me vejo num devaneio rotundo;
Tento, mas, não consigo ser conciso.
Eu busco alguém que me direcione,
Que me diga o que me impulsione.
Senhor! No meu lugar, o que faria?
Não liga para a minha loucura…
E para me livrar dessa tortura,
Que só seja o pão de cada dia.